pela noite dentro... sentada à porta do hotel parecia um fiel porteiro aguardando os hospedes que chegavam. parecia que aguardava que alguém a fosse buscar. e lá veio para nossa casa. mais um resgate da rua. e mais uma vez um gato (neste caso uma gata) tão especial. todos os felinos têm personalidades próprias e únicas que nos continuam a surpreender. esta encantou-nos por muitos momentos. aqui, um pequeno apontamento. agora com a barriguinha cheia enroscos-se para dormir uma noite descansada e confortavelmente acolhida numa almofada que é agora sua. amanhã, veremos mais uma vez se arranjamos quem cuide dela de verdade. e a pergunta surge sempre. quem é capaz de os abandonar? deixá-los simplesmente à sua sorte? ao contrário dos que a abandonaram, ela sim tem uma estrela da sorte e de felicidade. a partir de hoje tudo vai ser diferente.
30 junho 2011
27 junho 2011
encostados a uma árvore...
ligaram-me. “prepara-te, passo já em casa para te levar a um sítio”... e olhando a cidade de noite mais adiante vi, encostado à volta de uma árvore, o que alguém deixou ficar... trouxe apenas quatro objectos.
26 junho 2011
aqui vive o amor...
"gostaríamos de ter uma casinha onde morar!". pediram juntos o pedro & inês há uns meses atrás. hoje, vivem felizes aqui mas brevemente vão tirar uns dias de férias para a montanha!
22 junho 2011
Galeria de vÂniAkOstA
Galeria de vÂniAkOstA no Flickr.
são diversas as peças que desenvolvi nos últimos meses para uma Exposição que apresentará ao público diversas criações figurativas contemporâneas de diversos autores portugueses. aqui ficam alguns apontamentos dos meus trabalhos. os restante são surpresa! :)
salpicada de encanto...
(entretanto encontrei mais estes apontamentos da belíssima história da borboleta... ainda mais de perto!)
amizade entre uma borboleta e uma boneca...
vai fazer precisamente quase um ano que tirei estas fotografias. de todas as vezes que participo na Feira de Artesanato de Vila do Conde tenho visitas surpreendentes. lembro-me de uma vez ter sido visitada por um passarinho. e esteve comigo durante algum tempo. todos que passavam olhavam as bonecas e surpresos ficavam por verem que andava com um passarinho bem agarrado num dos dedos da minha mão. andava eu de um lado para o outro e ele sempre comigo. andava eu a tentar fazer embrulhos só com uma mão porque na outra balançava esse passarinho. entretanto arranjei uma caixinha para o colocar até conseguir devolve-lo ao ramo da árvore que baloiçava continuamente ao sabor do vento. enquanto não voltava para o ninho, lá andavam também os pais a chilrear ás voltas de todos que passavam perto. chegada a hora certa, alguém trouxe um escadote. subi, e do telhado tentei chegar mais perto do ninho. final feliz. os pais vieram incentivar o voa do seu filhote e aos pulinhos seguiu o seu caminho.
desta última vez fiquei com uma dúvida enorme acerca das borboletas. afinal, quantos dias vivem as borboletas? no primeiro dia, quando fui montar o meu espaço ao recinto da feira, apercebi-me de uma borboleta que andava a vaguear perto. bem perto do espaço onde ia ficar. ainda reparei nas suas cores e não quis acreditar quando dias depois ela voltou. era a mesma. as manchas. as bolinhas das asas eram as mesmas que tinha visto dias antes. parecia no entanto estar um pouco maior e mais enérgica. e voltou noutro dia. e noutro ainda. e lá vinha ela pelo ar voando. chegava em frente ao meu espaço e lá pousava na boneca. pousava na cabeça. ora na mão. ora na minha máquina fotográfica quando tentava registar este apontamento. quando se sentia-se demasiado observada, voava um pouco para tentar distrair a atenção. e voava em volta. voava em volta e eu nem me mexia tentando adivinhar onde pousaria ela de seguida. o senhor que estava comigo no espaço ria-se. a borboleta pousara na minha mão e a máquina direccionada para a boneca. pensava eu se estaria por perto alguém para fazer o registo daquele momento. e assim foi acontecendo quase todos os dias. quase sempre à mesma hora. outros artesãos passavam por perto para ver o acontecimento. ás vezes chegavam mais cedo e perguntavam: “ela já apareceu aqui hoje?” e lembrando esta história, dou comigo a pensar que não foi nenhuma história de encantar. aconteceu e estive lá para ver e sentir a magia deste momento. pelos registos que fui fazendo olhava com atenção e as manchas eram as mesmas. as bolinhas nos mesmos lugares. e voltava a perguntar: “quantos dias vivem as borboletas?“ sempre me disseram que só duravam um dia apenas (embora nunca tenha acreditado nisso). e no último dia da feira, ela voltou. mas estava mais molinha. quando pousava já batia as asas mais lentamente. parecia que inspirava lentamente movendo as asas. senti que voltou àquele lugar para se despedir. esteve algum tempo assim na calçada e a minha preocupação, porque já não voava tão intensamente, era ser pisada por alguém. as pessoas que passavam nem se apercebiam dela ali e eu não tirava os olhos dela. passei algum tempo a olhar por ela. entretanto, ela voltou a voar e desapareceu no jardim. nunca mais a voltei a ver. hoje, recordo e partilho esta história de verdade. mas continuo a perguntar: quantos dias vivem as borboletas?
21 junho 2011
elementos à solta - art meets nature
Desde 2006 que que a Aldeia do Xisto da Cerdeira organiza um encontro de artes num cenário onde a aldeia é protagonista. As obras povoam diversos recantos da aldeia criando-se por isso um ambiente de proximidade entre as pessoas e as obras. A aldeia, é ela no seu todo uma excelente sala de exposição delimitada pelo céu e a serra envolvente.
Para a edição de 2011, que decorrerá de 8 a 10 de Julho, o tema é “As aldeias são as pessoas” e será apresentada a Exposição Colectiva com trabalhos figurativos contemporâneos de diversos autores, entre outras iniciativas, nomeadamente: ateliers, instalações audio-video, conferências e um programa musical interessante.
Assim que tiver mais informações pormenorizadas sobre o evento irei partilhar com vocês, para já aqui fica este apontamento para anotarem nas vossas agendas. Estes dias são uma excelente oportunidade para conhecerem a aldeia da Cerdeira e deslumbrarem-se com a Serra da Lousã.
20 junho 2011
uma batata-coração...
a separar algumas batatas para fazer um caldo-verde encontrei esta forma da natureza, uma batata-coração...
15 junho 2011
fechada para se abrir...
pequenos botões prestes a abrir... e logo pela manhã esta singela forma fechada se revelou. e o vaso tem ainda alguns botões que um dia, talvez amanhã, também assim estejam.
13 junho 2011
prontas para saborear...
há muitos anos... era uma vez um manjerico
esta foi tirada há muitos anos atrás! e como dizia... nestas festividades populares não pode faltar um manjerico numa casa portuguesa! fiquei encantada por ter encontrado este apontamento. olhando vejo como dantes as tendas tinham outro encanto. hoje em dia é publicidade por todo o lado a distrair os olhares de quem passa. eu fui para ajudar a escolher um doce manjerico mas olhando bem parecia mais atenta à fotografia.
meu doce manjerico...
nestas festividades populares não pode faltar um manjerico numa casa portuguesa! estas meninas (pregadeiras) podem ir passear connosco para todo o lado, durante todo o ano com o seu doce manjerico!
artigo. pregadeira menina manjerico
bandeira em papel com o texto escrito "Meu doce manjerico". esta personagem é uma lembrança ao vaso de manjerico que habitualmente compramos nas festas populares do são joão ou do santo antónio celebradas no mês de Junho em algumas cidades do país
10 junho 2011
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